sexta-feira, 31 de maio de 2019

7 do momento... nº54

Finalmente consegui reunir as minhas 7 sugestões para o mês de maio. Como foi um mês que passou a correr tive que em alguns caso ir ao meu baú de sugestões, mas não se preocupem que todas as sugestões continuam bem atuais.

Achei que seria engraçado falar-vos destas estantes do IKEA. São perfeitas, principalmente para quem como eu tem muitos livros. Uma maneira prática e económica de começar a construir aquela "biblioteca" em casa. O lado bom, é que as podemos adaptar, e se antigamente eu tinha as estantes completamente expostas, hoje em dia tenho optado por acrescentar umas portas de vidro que além de bonitas são um excelente aliado para proteger a minha coleção de globos de neve da Egas!

Também já sei que a maioria das pessoas já viu o famoso "Bird Box", o filme dirigido por Susanne Bier, e com a brilhante participação da Sandra Bullock. O filme relata a luta de um grupo de sobreviventes que aprenderam a lidar com uma estranha presença que leva a que as pessoas ao suicídio. Um história que nos prende do inicio ao fim.
"Desaparecida", é uma verdadeira obra-prima literária, não por ser um best seller, não por trazer ideias inovadoras, mas sim, porque descreve na perfeição o horror que deve ser para uma mãe descobrir que a sua filha tinha desaparecido. Katy Gardner apresenta-nos a Poppy. Poppy tem sete anos e a sua vida acabou de mudar radicalmente: tem um novo padrasto, um novo irmão, uma nova casa… E um dia estava a brincar às escondidas, mas a mãe não a conseguiu encontrar mais.
No final do mês de abril comecei a ver que a pele da minha cara estava a ficar um pouco estragada e com muitas espinhas. Depois de me informar percebi que estava a ter uma crise acne tardia, pelo que me foi aconselhado usar um gel de limpeza e um creme hidratante. O Avène Cleanance Hydra, é um creme que suaviza e acalma a pele, perfeito para usar de manhã e à noite.
Acreditem ou não, antigamente tinha o hábito de fazer zapping sempre que via dar na TV o famoso programa "Ridiculousness", contudo no outro dia pensei dar mais uma oportunidade e acreditem ou não, tenho gostado de acompanhar. Adoro aquele humor inteligente e confesso que já dei boas gargalhadas com alguns dos vídeos que eles partilham.
Aposto que todos nós crescemos a ver desenhos animados, por isso é bem normal que mesmo nos dias que correm a gente goste de relembrar esses tempos. Uma das histórias que marcou a minha infância foi a do Rei Leão, mas só recentemente é que consegui ver o Rei Leão 3 e adorei, primeiro porque tem o sele e a qualidade da Disney, segundo porque a história é contada pelas minhas personagens favoritas de todos os tempos... O Timon e o Pumba.
Ando a reler o livro "Ser Blogger", que apesar de não ser tão bom como eu estava à espera, tema algumas lições que todos os bloggeres devem ter em conta, é um bom livro para se ter ao nosso lado quando estamos a publicar, mas ainda procuro algo mais informativo e detalhado.

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quinta-feira, 30 de maio de 2019

50 Perguntas que libertam a vossa mente (6ª Parte)

Agora que já respondi a metade das 50 perguntas que libertam a vossa mente, dou comigo a desejar que o desafio fossem 100 ou 150 perguntas, porque estou a adorar responder semana após semana.

26. O que você prefere: perder todas as suas memórias ou não ter a possibilidade de ter novas?
A escolha é mesmo difícil, mas acho que preferia não ter novas, isto porque são as minhas memórias que definem quem eu sou hoje, logo sem elas, eu ficaria vazia.

27. É possível conhecer a verdade sem se esforçar?

Sim, até porque a verdade é talvez a coisa mais simples que existe, as pessoas é tem tendência de a complicar.

28. O seu maior temor se transformou em realidade?
Não.

29. Você se lembra o que te fez sofrer há 5 anos? Isso continua tendo o mesmo significado?

Lembro, e apesar de não me magoar lembra-me todos os dias que eu devo fazer as coisas por mim e não pelos outros.

30. Qual a melhor lembrança da sua infância? Por que é uma lembrança feliz?
Lembro-me de a minha falecida avó dizer "cu-cu" sempre que eu chegava a casa dela, lembro-me como a voz dela me fazia feliz, e sinto-me feliz porque apesar de ela ter falecido quando eu tinha apenas seis e não ter muitas memórias dela, lembro-me que ela me adorava e me fazia sentir segura.

Para a semana temos mais e eu mal posso esperar!

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terça-feira, 28 de maio de 2019

Hora da Póóóchete #136

Depois do sucesso "total eclipse of the heart" temos o "total eclipse da indiferença".

Ele: Que idade tens?
Eu: 30.
Ele: De onde és?
Eu (continuando na minha, porque não te calas?): Porto.
Ele: És casada?
Eu: Não.
(será que ele não percebe que se eu não faço perguntas é porque o estou a despachar de forma até civilizada)
Ele: Não vais fazer perguntas?
Eu: Não.

E temos um toque de pianinho e acaba a música!

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segunda-feira, 27 de maio de 2019

#Resumo da Semana nº21/2019

Estou super ansiosa, faltam só 17 dias para as minhas férias e eu e BFF já andamos cheias de planos.
Mas nestes 17 dias, ainda vou ter muita coisa para fazer, inclusive preparar o aniversário do blog, os posts que vou deixar agendados, e claro, os novos episódios de TTPCM.
Espera-me uma semana com muitas coisas para resolver, até porque no que diz respeito ao escritório, quero deixar as coisas, o mais organizadas possível, antes de ir de férias.

Legenda:

1. Aviso a malta que habitualmente anda comigo de carro que já podemos continuar as aventuras porque eu já atualizei a playlist!
2. E que tal este detalhe mesmo ao lado da secretaria?
3. Fotografia acabadinha de sair do baú... Em breve, está e outras fotos no blog para um post muito especial.
4. Dizem que todas as rua tem pelo menos uma vizinha curiosa que passa o tempo á janela... Pelos vistos na minha rua, além da vizinha curiosa também existe uma cadela curiosa (o dramático disto tudo é que a cadela é a minha) 😂😂😂
5. Eis um jantar super tuga: alheira com batata frita e ovo! Muito calórico e muito nacional!
6. Facto da vida n73: A velocidade do vento é sempre proporcional ao preço do penteado.

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domingo, 26 de maio de 2019

Faz hoje um ano que somos três!

Faz hoje um ano que entraste na minha vida. Não pediste licença, nem desculpa, mas vieste para ficar.
Faz hoje um ano que te salvei da morte quase certa por atropelamento, faz hoje um ano que te tirei da rua, e lembro-me desse dia como se fosse ontem. Fiquei com nódoas negras no braço direito e outra no joelho, por ter batido contra as grandes quando te salvava. 
Quando te chamei, correste para mim, parecia que já me conhecias, parecia que já sabias que serias "a minha filha mais nova".
Quando te peguei fiquei admirada, eras tão leve, tão pequenina... Encostaste-te ao meu peito e nesse momento percebi que finalmente se sentias segura. Foi nesse momento que eu sabia que tínhamos uma ligação.
A verdadeira aventura começou quando cheguei a casa, primeiro não sabia como dizer ao meu pai que te ia adotar (mas já sabia dentro de mim que o ia fazer de qualquer forma, só não sabia como), depois eras tão pequenina que eu não sabia o que te dar para comer, como cuidar de ti... Tive-te escondida uns dias, ia comprar areia e ração à escondidas para que não te faltasse nada. Acreditas que só pesavas 500gr?
Depois apresentei-te à Becas! 
Oh que aventura que foi, da primeira vez ela ladrou e tu bufaste, tive medo que vocês não se fossem dar bem, mas mais uma vez os animais ensinaram-me que se pode amar entre espécies.
A Becas cuidou de ti, protegia-te quando eras apenas bebé. Ela escondia-te debaixo dela para te proteger e lambia-te tanto que chegavas a ficar toda babada, tornaram-se as melhores amigas.
Hoje apesar de independentes vocês cuidam uma da outra, isto é algo que todos os seres humanos deveriam ver, um laço, uma união, a nossa família é uma mãe humana, uma filha cadela e uma filha gata e todas nos damos bem e estamos lá umas para as outras.
Faz hoje um ano que deixei de saber o que é dormir uma noite completa, porque todas as noites (e às vezes mais do que uma vez por noite) me acordas ou para pedir mimos ou para brincar. Mas eu não me importo, escolhemo-nos uma à outra e somos felizes.

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sábado, 25 de maio de 2019

Tinha tudo para correr mal (37º Capítulo)

Lembram-se de eu vos ter dado a hipótese de escolherem o próximo narrador da história? Pois bem, os leitores já se pronunciaram, e o próximo narrador da história, vai mesmo ser a Carlota. Isso agora implica uma mudança completamente diferente na maneira de escrever e expor as coisas, e para mim, tendo em conta aquilo que pretendo fazer com a história vai ser um verdadeiro desafio.

"- Peço imensa desculpa pelo atraso! - Digo entrando em casa da Eduarda, a Carlota está mesmo atrás dela e está a fulminar-me com os olhos.

Ela fica verdadeiramente assustadora quando me olha desta forma, mas tasse bem, ela tem razão para estar chateada, quase que o meu atraso lhe estragava os planos.
Para me desculpar estendo o saco com o presente que lhe comprei, obviamente que é uma prenda de anos, mas também serve de desculpa certo?
Ela pega no saco, mas fico com a sensação que o vai usar como arma de arremesso assim que eu virar costas.
- Bem Edu, vens comigo? Eles já são crescidos, por isso ninguém te vai pegar fogo às cortinas! - Diz o Artur que obviamente já adiantou a sua parte neste plano de malucos.
- Sim claro. - Diz a Eduarda pegando na mala que estava pousada em cima da mesa da sala, mesmo perto da maldita porta.
A porta do diabo! A porta de todas as questões e dúvida! Coisa do demónio!
Já estávamos todos imóveis, quase sem respirar (acho que cheguei mesmo a suster a respiração), a Eduarda já com a mão na porta da saída, pronta para abrir a porta e nos deixar à vontade para que déssemos inicio à nossa expedição...
- AH!!! Quase me esquecia! - Diz ela vindo de novo para a sala, e tirando um molho de chaves da carteira e fechando a porta misteriosa, não com uma chave, não com duas, mas três vezes, e uma delas era um daqueles canhões que se usam nas portas da entrada! 
Atira o molho de chaves para dentro da mala e fita-nos a rir.
- Vocês são espertos, mas eu também! - Exclama saindo de casa acompanhada do Artur que nos fita igualmente chocado.
- E agora? - Pergunta a Ana. - É que nem vale a procurar as chaves já sabemos onde elas estão! 
- Nunca pensei... - Diz a Carlota desiludida enquanto se afunda no sofá com um ar pensativo e amuado.
- Nem vale a pena tentar... Ela é mais inteligente que nós todos juntos, ela vai estar sempre um passo à nossa frente. - Conclui o Ivo.
- Ela não pode ser mais inteligente! Tem que haver uma falha! - Exclama a Carlota quase possuída das ideias
- Miss Bond! Tenha lá calma, tentamos e correu mal, não vale a pensar mais nisso! - Diz a Joana sentando-se ao lado dela.
- Venho já!
A Carlota levanta-se com uma fúria tal que se tivesse mais de um 1.60m ia assustar o Spartacus!
- Ela está a levar as coisas a peito! - Brinco quando a pequena Minion passa por mim a deitar fumo pelas orelhas.
- Serei a única a achar estranha a atitude da Carlota? - Pergunta a Joana no seu canto do sofá.
- Como assim? Ela estava convencida que ia conseguir descobrir o que estava atrás da porta, agora está apenas frustrada. - Ri-se a Ana.
- Não sei, mas pareceu-me mais do que frustração... - Acrescenta a Joana chegando-se para a frente.
E não foi por ser a Joana a falar, mas acho que ela tem razão, existe alguma estranha!
- Ela sempre foi a mais nova, sempre sentiu que tinha que provar que era como nós! Ela quer estar ao nosso nível em tudo, e a maneira que tem de o fazer é mostrar que nos consegue provar que estamos errados. - Explicou a Ana. - É assim desde que somos amigos!

Na manhã seguinte...

Adormecemos todos em casa da Eduarda, estávamos todos com uns copos a mais, obviamente que ninguém ia conduzir neste estado.
Estamos todos espalhados pelo quarto de hospedes, até a Eduarda adormeceu aqui. Realmente e apesar dos copos extra não me sinto com ressaca, muito pelo contrário! Foi uma das melhores noites de sono da minha vida apesar de ter adormecido no tapete fofinho que a Edu tem no chão.
Um a um vamos acordando e seguimos para a sala e para a cozinha para tomar o pequeno-almoço, assim que chegamos a sala, uns a carregar as chávenas de café outros os cereais, e outros ainda carregando o pão, reparamos que a Eduarda fita a porta misteriosa muito atentamente.
- Ia jurar que tinha fechado as fechaduras todas! - Exclama ela ela fitando o canhão que estava na parte de cima, efetivamente não se conseguia ver os dentes da fechadura atravessa a madeira da porta até à madeira do caixilho. - Tenho que ter mais cuidado!
Nem parece normal da Eduarda, mas os erros existem não é?"

 

Se ainda não leram...

1º Capítulo | 2º Capítulo | 3º Capítulo | 4º Capítulo | 5º Capítulo | 6º Capítulo | 7º Capítulo | 8º Capítulo | 9º Capítulo | 10 Capítulo | 11º Capítulo | 12º Capítulo | 13º Capítulo | 14º Capítulo | 15º Capítulo | 16º Capítulo | 17º Capítulo | 18º Capítulo | 19º Capítulo | 20º Capítulo | 21º Capítulo | 22º Capítulo | 23º Capítulo | 24º Capítulo | 25º Capítulo | 26º Capítulo | 27º Capítulo | 28º Capítulo | 29º Capítulo | 30º Capítulo | 31º Capítulo | 32º Capítulo | 33º Capítulo | 34º Capítulo | 35º Capítulo | 36º Capítulo |

 
 
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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Relações sexuais sem protecção? Não!

Recentemente deparei-me com uma situação que me deixou chocada. Conheci à algum tempo um rapaz que até era interessante, sabem como é, aquele tipo de pessoa que tem sempre um tema de conversa agradável, que faz flirt sem ser abusivo e pressionar as coisas... Bem já perceberam que as coisas até podiam estar a correr bem...

Contudo no outro dia, ele descaiu-se (penso que estava com uns copos a mais), e disse que já tinha tido relações sexuais desprotegido algumas vezes. Caiu-me tudo, primeiro porque não acreditava no que estava a ouvir, depois, porque não gosto de brincar nem de arriscar com estas coisas, então, ingenuamente perguntei-lhe se ele tinha noção dos riscos que estava a correr.
Foi a resposta que ele me deu que mais surpreendeu. Ele disse que conhecia e confiava completamente nas raparigas com tinha estado, mesmo sendo raparigas que segundo ele não hesitaram em ir para a cama com ele ao primeiro sinal.
Nada contra isso! Mas se uma rapariga ou rapaz que conhece outro e facilmente faz sexo desprotegido com ele ou ela, pode já o ter feito no passado com outra pessoa. Acho que se torna um comportamento óbvio e até mesmo assustador. Por muito que se esteja apaixonado e se ame uma pessoa existem cuidados que se devem ter antes de se ter qualquer tipo de relação sexual desprotegida, e ponto final. 
 
Como é que é tão simples confiar numa pessoa? Será ingenuidade ou estupidez? 
 
Já deu para reparar que este é um assunto com o qual eu não gosto de brincar. Eu própria por exemplo, assim que me separei do meu ex-marido (em quem confiava totalmente e com quem mantinha relações sexuais desprotegidas) fui a correr ao médico pedir exames para rastrear qualquer doença sexualmente transmissível. Nunca conhecemos ninguém verdadeiramente e se eu numa relação de seis anos tive esse medo e cuidado, imaginem o que seria se tivesse tido relações desprotegida no primeiro encontro com outra pessoa que pelos vistos não se importava de o fazer também, e que provavelmente já o fez no passado.
 
Juro que não sei como é que nos dias que correm os jovens e adultos ainda conseguem pensar desta forma, com tanta informação que existe. Sei que não sou eu que estou a pensar de forma errada, mas estarei a agir mal em me sentir assustada com isto e em pensar duas vezes se vale a pena ou não investir numa pessoa que não tem cuidado com seu corpo e com a sua saúde nem com a dos outros?

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quarta-feira, 22 de maio de 2019

50 Perguntas que libertam a vossa mente (5ª Parte)

Acreditem ou não estou a adorar este desafio, até porque muitas vezes me sinto obrigada a parar e a pensar no que eu penso, no que eu faço ou até mesmo naquilo que penso ser um dado adquirido.
Já reparei que alguns seguidores também responderam ao desafio das 50 perguntas que libertam a vossa mente, e lanço o desafio aos restantes para o fazerem, pois acreditem que vale a pena.
21. O que você gostaria de ser: um génio neurótico ou um tonto feliz?
Como eu acho que os génios podem ser felizes, e os tontos neuróticos, acho que preferia ser uma mistura dos dois.

22. Por que você é você?
Eu sou eu, porque os meus pais "assim me fizeram", sou o culminar da educação e dos princípios base que eles me deram, o resto foi "criado" pela sociedade e pelas minhas experiências de vida, mas se eu não tive a "base" que tive, de certeza que com as mesmas experiência seria uma pessoa diferente.

23. Se você pudesse escolher entre ser ou não seu próprio amigo, você começaria a amizade?
Sim, acho que todos devemos aprender com as pessoas que se cruzam na nossa vida, e de certeza que iria aprender muito sendo amiga de mesma... Se seria uma amizade fácil? Isso não seria de certeza absoluta.

24. Você chega em casa e tem uma visita inesperada. Quem é?
Uma amiga de infância que procura um ombro amigo. (aconteceu recentemente)

25. O que te faz sentir agradecido?
Tudo, mesmo as coisas más lembra-me que estou agradecida por viver e por ter com quem o que me preocupar. Os mortos não agradecem.

Uff, metade já está! Que venha o resto.

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terça-feira, 21 de maio de 2019

Uma questão de autoestima

Autoestima... Amor-próprio... Dignidade...
Existem muitos sinónimos, mas nem sempre é, fácil de encontrar dentro de nós, alguma coisa que nos faça descobrir o verdadeiro sentido dessas palavras.
Como já vos tinha dito, quando engordei daquela forma doentia e exagerada, uma parte de mim perdia um pouco de autoestima por cada quilo que ganhava. Vivia numa balança metafórica entre o peso e a minha dignidade. 
Como vos disse cheguei ao ponto de me magoar, ou de ter vergonha de sair de casa, e foi neste clímax que eu percebi que já não era a pessoa que sempre fui, e não me refiro ao aspeto físico. Por dentro estava partida e não sabia como começar.
Lembro-me particularmente de uma noite, me levantar da cama e ir para o closet, abri os armários e fiquei ali sentada no chão a olhar para as imúneras peças de roupa que não me serviam. Quando é que eu tinha perdido a coragem? A questão do peso não dependia só de mim, mas eu tinha que me ajudar, tinha que lutar, tinha que ganhar coragem. Nessa noite decidi que ia agarrar os pedaços partidos da minha autoestima e recomeçar.
Comecei a fazer massagens drenantes e linfáticas, comecei a fazer caminhadas, comecei com 15 minutos, por dia, depois meia hora, depois uma hora, nessa altura o divórcio abateu-se sobre mim, voltando a trazer ao de cima dos meus medos e receios em relação ao meu próprio corpo. Seria culpa minha? 
Não, a culpa não era minha, não por causa disto, se ele me tinha deixado por causa do meu peso, então ele não amava a minha pessoa. Mas eu também não amava a minha pessoa pois não?
Com coragem redobrada para me amar voltei à psicóloga, voltei às caminhadas, uma hora, duas horas, três horas, e aos poucos, o peso baixou, as calças começaram a servir... As coisas começaram a fazer sentido, e eu percebi que não precisava que o meu peso me definisse, eu tinha o meu valor só por ser quem era, era inteligente, estava a tentar salvar o meu negócio falhado, e estava à procura de um outro trabalho.
Comecei a sair e a conviver. Já não me fechava em casa com medo de me sentir mal. Sabia o que valia, independentemente de vestir o XXL e o 46.

Hoje em dia, e ainda um pouco longe do meu peso ideal, aprendi a gostar de mim, se não viver em função do meu peso, ele não me vai assustar. Tenho um certo controlo e rigor, mas aprendi a não ter medo. Faço novos amigos vou sair, tenho encontros, e percebi que apesar de ter peso a mais estou numa fase em que já socialmente aceite. Ainda luto para emagrecer mais, ainda tenho muitos cuidados, mas já não se trata de autoestima, trata-se de melhorar algo que já está bem!


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segunda-feira, 20 de maio de 2019

#Resumo da Semana nº20/2019

Finalmente consegui um fim de semana calmo. Aproveitei para descansar e tratar de mim, pequenas coisas que foram sendo adiadas entre o reboliço dos dias.
Espera-me uma semana normal, e quero aproveitar para começar a organizar as coisas para as minhas férias e para fazer um detox. Eu a BFF ainda andamos a ver algumas coisas para fazer nas férias, além de ficarmos por Freiburgo, mas mesmo assim, quero conhecer melhor a cidade, porque o ano passado com o frio e com a neve, não vi tudo o que deveria. Já agora alguém tem alguma sugestão?

Legenda:

1. Boa noite, e até amanhã...
2. "O que me dizes de irmos até aí estragar uns vasos?"
3. Mais uma missão cumprida com sucesso! Querem a receita no blog?
4. Ora bem o fim-de-semana tem 48horas, trabalhei 18 horas e dormi ao todo outras 18 horas sobraram 12 horas para descansar... Acho que fiz uma boa média, mas pelo sim pelo não, não me importava nada que amanhã fosse feriado!
5. As borboletas ensinam que para evoluir é preciso uma grande metamorfose.
6. Dizem que o frio vai voltar... Vou só buscar o casaquinho, até porque acho que estou a ficar constipada.

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sábado, 18 de maio de 2019

Tinha tudo para correr mal (36º Capítulo)

A parte desta história contada pelo Rodrigo está prestes a acabar, como tal tenho um pequeno desafio para vocês querem que volte a ser a Eduarda a contar a história, ou gostariam de ver a Carlota como narradora? Fico à espera das vossas respostas nos comentários. 

"Acho sempre estranho quando este grupo de amigos decide convocar reuniões de emergência. Quer dizer, não foi bem de emergência, mas mesmo assim, é estranho pois existe sempre muito secretismo sobre o motivo desta reuniões, e eu nunca sei quando é que é uma intervenção para me chamarem à razão por algum motivo... Mas que motivos teriam eles para me chamar à razão?

Hipótese A: A quantidade mulheres com que eu durmo... Ou dormia até andar com a Joana
Hipótese B: A minha relação com a Joana
Hipótese C: O facto de eu ser péssimo condutor e de um dia vir a ter um acidente
Hipótese D: A bebedeira que apanhei em mil, novecentos e troca o passo.
Hipótese E:...
Bem já percebi que existem muitos motivos para esta reunião ser por minha causa, mas tasse bem, vou agir com naturalidade e tentar passar despercebido.
Assim que chego a casa do Artur e me sento no sofá percebo que a tropa topa já cá está.
Hipótese D: Falar sobre a minha constante dificuldade em chegar a horas...
- Já estamos todos podemos começar. - Diz a Carlota sentando-se.
- Falta a Eduarda. - Diz a Ana. Nem tinha reparado que a Rainha das Trevas não estava presente.
- E não vai estar... É sobre ela que eu quero falar. - Explica a Carlota. 
Sinto um estranho alivio, mais uma vez estou safo, não é sobre os meus problemas que eles vão falar, mas para falarem da Edu, sem que ela esteja presente a coisa é grave.
- De certeza que não sou única a morrer de curiosidade sobre a porta misteriosa que ela tem em casa...
Olha! Parecemos todos o Noddy a abanar a cabeça em concordância.
- Mas não se trata só de curiosidade, quer dizer, porque motivos teria ela uma porta fechada, trancada, com acesso vedado...
- Já percebemos! - Interrompe o Artur. - Continua.
- Ela pode ter algum segredo escondido...
- Isso tem de certeza. - Concorda o Ivo.
- Mas pode ser grave, acho que deveríamos ver... 
- Primeiro, não me parece correto invadir a privacidade da Edu, contudo devo concordar que é muito estranho e suspeito. - Diz a Joana daquela maneira ponderada que só ela sabe usar tão bem.
- Pode ser alguma coisa grave, algo que ela tenha receio de nos contar por medo ou vergonha... - Diz o Artur. - Não levem a mal, mas acho estranho que nenhum de nós saiba o que está atrás da porta, nunca tivemos segredos entre nós...
- Mas pelo que eu percebi este segredo sempre existiu... - Digo eu.
- Sim, esta porta existe desde que ela começou a trabalhar e comprou a casa, até então nunca tivemos uma situação destas. - Diz a Ana pensativa.
- E qual era o teu plano? - Pergunta o Ivo fitando a Carlota.
- O meu aniversário! 
- Se ela não abriu a porta como prenda de casamento, não acredito que vá abrir só porque fazes anos... - Brinca a Ana.
- Não me fiz entender. - Começa a Carlota calmamente - Vamos usar o meu aniversário como isco. A ideia é ela organizar a minha festa em casa dela, e depois arranjamos maneira de a tirar de casa mas ficarmos lá nós e tentamos abrir a porta.
- E porque raio é que ela haveria de sair da própria casa, quando já te está a fazer o favor de "emprestar" a casa para uma festa? - Pergunta o Artur.
Para nossa surpresa a Carlota tira da mala uma folha de papel completamente rabiscada e com alguns desenhos esquisitos na margem. Estende o papel sobre a mesa de jantar e todos nos levantamos para nos debruçarmos sobre ele.
- Então o plano é o seguinte: Eu vou dizer que por causa do que aconteceu ao meu a minha mãe não está com vontade de festejar lá em casa. A Ana e o Ivo dizem que com esta história do casamento, tem a casa em remodelação e afins, Artur a tua casa vai estar a ser pintada e não se pode lá estar por causa do cheiro, dois dias antes vais dormir para minha casa, para validar a história...
- Por acaso ando a pensar pintar a casa. - Repara o Artur.
- Eu sei. - Responde cautelosamente a Carlota. - Rodrigo a tua casa, como sempre está desarrumada, e a tua cozinha não tem os equipamentos necessários para se organizar um mega jantar.
E também é verdade, quase nunca uso a cozinha.
- E que desculpa vais dar para a minha casa? - Pergunta a Joana rindo deste plano.
- Não acredito que se chegue sequer a esse ponto, mas pelo sim, pelo não, não vais estar presente no momento da nossa conversa, assim ela vai ter que se oferecer, porque nunca na vida ela vai arrastar as coisas para uma pessoa que não está presente.
Bem visto, começo a achar que a miúda é um génio.
- Assim sendo temos a casa à nossa disponibilidade quando estivermos lá, o Artur vai ter que pedir à Eduarda que vá com ele comprar a minha prenda...
- E porque é que tenho que ser eu? - Pergunta o Artur.
- Não leves a mal, mas de todos nós és o que tens menos skills para abrir uma porta. - Responde a irmã. - Além disso és o único com uma desculpa plausível, para te "esqueceres" - faz o gesto das aspas com os dedos no ar - da minha prenda. Isto tudo que aconteceu, as obras em casa... Bem tu sabes o que quero dizer.
- Faz sentido. - Disse a Joana sentando-se. - Mas e depois, como é que tencionas abrir a porta?
-Já andei a praticar e acho que consigo abrir a porta com dois ganchos do cabelo... - Confessa a Carlota.
- Andaste a praticar a arte de abrir portas fechadas? - Pergunta o Ivo genuinamente surpreendido. 
- Claro, ou achas que ia surgir com um plano antes de saber se conseguia ou não? Bem de qualquer forma, existe a possibilidade de não conseguir, por isso é que preciso que os restantes fiquem comigo...
- E eu a pensar que só querias companhia. - Digo eu confuso.
- O Ivo e a Ana vão procurar a chave na cozinha e na entrada da casa, a Joana procura no quarto e o Rodrigo na sala, a chave não pode estar longe...
- Isso já é invasão a mais... - Diz a Ana.
- Ai é que te enganas, ou julgas que vos separei especificamente para estas divisões por acaso?
Acho que neste momento da conversa não sou só eu que estou chocado com o plano da Carlota.
- Ana e Ivo, vocês gostam de cozinhar, por isso faz sentido que estejam na cozinha, quando acidentalmente reparam que "ups, onde está o cebolinho"?
- A Eduarda não usa cebolinho... - Diz o Artur calmamente.
- Exatamente, temos que procurar algo que não existe senão a ideia era estúpida.  - Refuta a Carlota. - O Rodrigo vai procurar na sala o antigo baralho de cartas para jogarmos enquanto esperamos, mas "ups, o baralho nunca está na sala", e a Joana vai procurar no quarto da Edu, porque "ups, estavas a ajudar na cozinha quando te sujas-te toda e foste ao quarto dela procurar uma t-shirt velha para vestires".
- Começo a achar que a minha irmã é um génio. 
Sou obrigado a concordar. Nunca pensei que a Carlota fosse capaz de pensar mais além de gajos bons, revistas cor-de-rosa e códigos de barra."

Depois disto, vocês decidem, se a história seguir com a Eduarda como narradora, vai ter um rumo, se a história seguir com a Carlota, vai ter outro rumo. Façam as vossas apostas.
 
 
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sexta-feira, 17 de maio de 2019

Hora da Póóóchete #135

Tutorial rápido e prático de como usar as palavras de uma pessoa contra ela:
Sujeito: Que idade tens?
Eu: 30!
Sujeito: Ainda és um bebé.
Eu: Hum... Obrigada (acho eu)
Sujeito: Queres ir tomar um café um dia destes?
Eu: Não posso, a minha mãe não me deixa sair do berço sozinha!

Problema resolvido.

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terça-feira, 14 de maio de 2019

50 Perguntas que libertam a vossa mente (4ª Parte)

Continuo rendida a este desafio, até porque estou a reparar que semana após semana as perguntas vão ficando cada vez mais pertinentes e difíceis de responder. Prontos para mais cinco das 50 perguntas que libertam a vossa mente?

16. Como é possível que o que te faz feliz não faz feliz aos demais?
Isso é fácil, a felicidade é relativa, trata-se de uma questão gosto.

17. O que você quer fazer, mas ainda não fez? O que te impede?
Tento sempre fazer o que me deixa feliz, contudo numa vida com responsabilidades e rotinas nem sempre é fácil dar-mos prioridade a essas coisas, pois nem todas dependem só de mim.

18. Você está preso a alguma coisa que deveria deixar ir embora?
Felizmente não.

19. Se te oferecessem mudar para sempre a outro país, aonde você iria e por que?
Já tive essa possibilidade e não o fiz, isto porque a minha vida é aqui junto dos que mais amo, contudo se eventualmente um dia no futuro essa possibilidade surgir de novo e eu não tiver nada que me prenda a Portugal, acho que iria para Alemanha para a beira da BFF porque sinto a falta dela.

20. Você aperta o botão para chamar o elevador mais de uma vez? Você realmente acha que ele virá mais rápido?
Habitualmente só aperto o botão uma vez, é irracional fazer o contrário, contudo se ele demorar volto a apertar pois pode não ter ficado "ativo" da primeira.

Gostaram destas respostas? Mais alguém por ai a responder a este desafio?

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segunda-feira, 13 de maio de 2019

#Resumo da Semana nº19/2019

Falta exatamente um mês para as minhas férias, vou passar uma semana fora com a BFF, e ainda não decidi se deixo ou não alguns posts agendados durante os 12 dias que vou estar fora, por isso aproveito para vos perguntar, gostavam que eu deixasse alguns posts agendados para as férias? Se assim for, é melhor a pensar já no assunto.
A minha semana foi marcada pela aventura que foi renovar o cartão do cidadão, pois esqueci-me completamente da data de renovação, e como preciso dele nas férias achei melhor não esperar mesmo pela data limite. Fui à loja do cidadão na minha hora de almoço de segunda-feira e já não havia senhas, na terça de manhã fui para lá bem cedo e só à hora de almoço é que fiquei pronta.
Também foi uma semana de muito trabalho e pouco descanso, os dias parecem ter voado e não render tanto, por isso esta semana ainda tenho muita coisa para fazer, mas espero mesmo que seja mais calma.

Legenda:

1. Dorme em todo o lado...
2. Dizem que vai ser um fim de semana com bom tempo... Acho que vou trabalhar de janela aberta para sentir que estou ao ar livre!
3. Gostam desta imagem? Ficaram com água na boca? Não se preocupem amanhã no blog vão encontrar esta receita!
4. Já está disponível na página no Facebook do blog um álbum com as fotografias da viagem à Aldeia do Lindoso!
5. Finalmente consegui fotografar a minha vizinha!
6. O meu nariz preferido!
7. Facto da vida 73: O importante é reagir com inteligência, mesmo depois de sermos tratados com ignorância...


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sábado, 11 de maio de 2019

Tinha tudo para correr mal (35º Capítulo)

 Sem querer parecer repetitiva, mas já sendo, quero agradecer a todas as pessoas que semana após semana, vem cá aos sábados só para ler esta história e deixarem a sua opinião. Ando a pensar em fazer algumas alterações (como já vos tinha dito a semana passada), mas como já tenho a história do Rodrigo mais ou menos planeada, vamos ainda ter alguns capítulos com esta personagem como narrador principal.

"Os meus sábados começam sempre da mesma maneira. Levanto-me relativamente cedo, não porque quero, mas porque o meu corpo está habituado a isso devido a à cinco dias de trabalho, vou fazer uma corrida de uma hora pelo jardim e regresso a casa para um banho relaxante. Quando a Joana está minha casa, tomamos o pequeno-almoço juntos, mas quando ela não está arrasto o meu corpo cansado para o café para comer uma tosta mista.
Geralmente faço isto tudo sozinho, mas hoje para minha surpresa, encontrei a Eduarda (que toda a gente sabe que detesta acordar cedo) sentada numa das mesas da esplanada a olhar para o infinito enquanto o seu cigarro queimava no cinzeiro.
Isto não pode ser bom!
- Bom dia, por aqui tão cedo? - Pergunto sentando-me em frente dela, os olhos estão parados, não me fitam, e parecem ter lágrimas que querem transbordar, mas claro ela nunca vai chorar.
- Olá. - Responde ela pestanejando rapidamente para afugentar a água que teima em se formar nos seus olhos.
- Passa-se alguma coisa? - Pergunto, mas tenho medo da resposta, não sei o que fazer se vir a forte e dura Eduarda ir abaixo.
- Não.
Sei que é uma mentira, foi tão óbvio que até eu percebi. Será que devo dizer alguma coisa? Devo força-la a falar? Devo ficar apenas aqui ao seu lado?
- Precisas de alguma coisa?
- Apenas de companhia! - Diz ela com uma voz tão triste que me parte o coração.
Não pode ser, a Eduarda é adulta, é forte, é o nosso pilar. É aquela que nunca vai abaixo, é a mulher que entrou em casa da Carlota depois do terramoto para confirmar que o pai da Carlota e do Artur estava morto. Foi aquela que preparou tudo para o funeral e dormiu no sofá do amigo até ele estar mais ou menos recomposto. Ela é forte e nada a deita abaixo!
- Já comeste alguma coisa? - Pergunto.
- Sim. - Diz ela dando-me um sorriso débil. - Posso estar mal, mas não o suficiente para me ir abaixo.
Isso é bom! Ela está a ser racional.
- Queres que chame a Joana ou a Ana? Ou até mesmo o Artur?
- Não, depois falo com eles.
- Mas é alguma coisa grave? Existem motivos de preocupação?
Não queria fazer a pergunta desta maneira, mas as minhas palavras saem da minha boca e eu praticamente não as controlo.
- Não, um desgosto amoroso nunca matou ninguém.
Noto um gelo na sua voz, e a primeira coisa que me ocorre foi que o Duarte fez asneira.
- O que é que o Duarte fez?
- Traiu-me.
Aquele filho da mãe, quando o vir vai ouvir das boas.
- Não precisas de fazer planos para o torturar e matar. - Diz ela rindo, a cor está a voltar-lhe às faces. - Já tratei disso.
Olho-a assustado.
- Calma, não o matei. - Diz ela rindo, e eu solto um suspiro de alivio. - Já andava desconfiada da traição, não sou burra, sei perfeitamente que se eu tivesse deixado ele tinha traído a namorada comigo, por isso a probabilidade de isso me acontecer não era pequena, andei a segui-lo durante uma semana, e descobri. Coloquei uma câmara no quarto dele, e vim embora, no dia seguinte fui busca-la e vi o que já sabia que ia ver...
- Lamento imenso.
- Eu também...
- O que é que fizeste.
- Pequei no vídeo e fiz uma captura de imagem, pedi a um colega meu que é desenhador e pintor para criar um poster com aquela imagem deles os dois na cama, mas para acrescentar a minha imagem no canto...
Ela mostra-me o telemóvel, lá está uma imagem do Duarte com uma gaja desconhecida na cama, bem enrolados, e num dos cantos vê-se a Eduarda de perfil a assistir a tudo.
Deve ter sido horrível de ver, mas ela está aqui calma e segura de si. Quando lhe devolvo o telemóvel e fico sem saber o que dizer ela começa a rir.
- Arranjei maneira de o meu amigo ir a casa dele há duas noites, ele pintou esta imagem na parede mesmo em frente à cama dele. Consegui que ele não fosse a casa durante quase 48 horas, agora imaginas a cara dele quando ontem à noite chegamos a casa dele e ele viu isto no seu quarto?
- Deve ter ficado pior que estragado.
- Exatamente. Disse-lhe das boas e vim-me embora, agora ele tem uma recordação minha permanente, ou pelo menos até mandar pintar o quarto!
Ela estar a rir, sei como são as vinganças dela, calmas, elaboradas e inteligentes, mas então porque é que ela estava triste quando eu cheguei?
- Não estou triste por ter acabado, como eu disse, eu sabia que isto podia acontecer e mesmo assim arrisquei, sinto-me triste porque durante alguns meses pensei mesmo que as coisas até podiam dar certo.
Ela está bem, não partiu o coração, apenas feriu o ego, sinto-me aliviado, mas faço uma nota psicológica para não me esquecer de dizer umas quantas coisas ao Duarte quando o vir."

Espero que tenham gostado, o que acharam desta revelação?

Se ainda não leram...

1º Capítulo | 2º Capítulo | 3º Capítulo | 4º Capítulo | 5º Capítulo | 6º Capítulo | 7º Capítulo | 8º Capítulo | 9º Capítulo | 10 Capítulo | 11º Capítulo | 12º Capítulo | 13º Capítulo | 14º Capítulo | 15º Capítulo | 16º Capítulo | 17º Capítulo | 18º Capítulo | 19º Capítulo | 20º Capítulo | 21º Capítulo | 22º Capítulo | 23º Capítulo | 24º Capítulo | 25º Capítulo | 26º Capítulo | 27º Capítulo | 28º Capítulo | 29º Capítulo | 30º Capítulo | 31º Capítulo | 32º Capítulo | 33º Capítulo | 34º Capítulo |

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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Hora da Póóóchete #134

Vocês não sabem, mas o meu pai é motorista profissional, por esse motivo, na hora de conduzir nunca estou à altura das expectativas dele, por isso quando não consegue encontrar defeitos ele simplesmente faz perguntas que não lembram a ninguém, e como não estou para discutir tento sempre dar a volta da maneira mais simples:

Pai: Porque estás a parar?
Eu: Para não bater no carro!
Pai: Porque é que vais em segunda?
Eu: Porque ainda não meti a terceira
Pai: Vira mais o volante, assim estacionas o carro à primeira!
Eu: Por acaso, como é tu achas que estaciono todos os dias o carro no trabalho? Não me digas que que pensas que sem a tua ajuda, eu deixo o carro em segunda fila todos os dias!

Pronto a tortura acabou, mas não porque eu respondi, mas sim porque chegamos ao destino!

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quarta-feira, 8 de maio de 2019

Frango refogado com enchidos

Cresci com o frango refogado feito pelo meu pai, e apesar de a minha mãe também fazer esta receita, confesso que sempre a associei ao meu pai, talvez porque apesar de simples cada um deles dá um toque diferente e especial.
Tal como eles fizeram ao longo dos anos também fui criando as minhas adaptações desta receita e finalmente encontrei uma que me deixou satisfeita e essa mesma adaptação que vos trago hoje.

Ingredientes:
  • 1 frango médio limpo
  • 6 batatas médias
  • 150 gr de arroz
  • 1/2 chouriço de carne
  • 200 gr de bacon
  • 1 linguiça
  • 1 cebola pequena
  • 1 dente de alho médio
  • 1 folha de louro
  • Sal e Pimenta QB
  • Azeitonas a gosto


Preparação:
Numa panela larga coloquem a cebola e o alho previamente picados a refogar com sal e pimenta. Juntem o louro e esperem até a cebola ficar translúcida.
Juntem o frango partido em bocados mais pequenos e acrescentem um pouco de água e deixem apurar em lume médio.
Quando a água evaporar acrescentem os enchidos previamente partidos em rodelas (no caso do chouriço e da linguiça) e em cubos (no caso do bacon) e voltem a acrescentar água.
Deixem evaporar e voltem a acrescentar água, repitam o processo as vezes que forem necessárias, mas nunca acrescentem mais do que um copo de agua, tenham o cuidado de irem virando o frango para que fique dourado dos dois lados.
Enquanto isso façam o arroz branco cozido e lavem bem as batatas para as cortar aos cubos com a casca. Fritem até ficarem crocantes.
Retirem o frango quando ele já estiver bem durado e sirvam com o arroz e as batatas, juntem azeitonas a gosto.

Espero que tenham gostado desta receita bem simples, mas com várias memórias da minha infância. Se experimentarem já sabem, partilhem no instagram e identifiquem @pequenabonecadetrapos. 


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terça-feira, 7 de maio de 2019

50 Perguntas que libertam a vossa mente (3ª Parte)

Continuamos a aventura das 50 perguntas que libertam a vossa mente... Confesso que nunca pensei que algumas das perguntas realmente me deixassem a pensar duas vezes antes de responder, mas pronto, o desafio é mesmo assim, por isso vamos a isso:

11. Você está correndo com três pessoas de quem gosta e que respeita. Elas começam a criticar um amigo próximo sem saber que vocês são amigos. A crítica é humilhante e injusta. O que você faria?
Calava-me porque se falasse, mesmo que fosse para defender esse outro amigo estava a falar da vida alheia. Mas acreditem iria ponderar seriamente a minha amizade com esses amigos...

12. Se pudesse dar apenas um conselho a uma criança, qual seria?
Não queiras crescer, mesmo quando pensares que já és adulta!

13. Você seria capaz de infringir uma lei para salvar o seu amor?

 Depende do que entendem por "seu amor" e dependeria da infração!

14. Você viu loucura onde, depois, viu genialidade?
 Sim, aliás vejo isso muitas vezes nas minhas próprias ideias.

15. Na sua vida, o que você faz que te diferencia dos outros? 
Sou eu própria, acho que muitas pessoas têm dificuldade em ser autenticas.

Espero que tenham gostado desta terceira edição... Ainda estão muitas mais para ver!

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segunda-feira, 6 de maio de 2019

#Resumo da Semana nº18/2019

Nem acredito que depois de 3 semanas seguidas com direito a feriado, retomamos a normalidade. Alguma coisa me diz que esta semana vai ser muito longa... Mas nada como voltar à rotina, até porque estes fins de semana prolongados, e feriados a meio da semana, serviram para estar com a família e amigos, mas também serviram para me deixar mais cansada.
Como devem ter reparado na sexta-feira não houve publicações, isto porque não consegui esticar o tempo e a energia, por acabei mesmo por não publicar.
Mas como podem ver, esta semana retomamos a normalidade, e podem estar seguros que teremos publicações todos os dias.

Legenda:

1. Ter um pequeno vaso na secretaria do escritório? Feito! Agora vamos ver quanto tempo vai durar!
2. Chegamos!!!
3. Objetivo realizado com sucesso... Plantar salsa em casa... Agora é só crescer
4. Tinha que aproveitar a "feira" do livro ao metro e ao quilo no mercado do Bom Sucesso... Já conhecem estes livros?
5. "Tem calma... Eu faço-te companhia até a a humana chegar!"
6. Creio que estão a conspirar uma justificação plausível para o facto de a terra estar fora dos vasos...
7. Que a viagem comece!

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sábado, 4 de maio de 2019

Tinha tudo para correr mal (34º Capítulo)

Prontos, para mais um capitulo de TTPCM? O que acham que vai acontecer nos próximos episódio? Que personagem gostariam de ver como narrador da história?
"O meu coração parece um cavalo de corrida!

Acho que estou prestes a ter um ataque cardíaco ou alguma coisa semelhante. Finalmente uma prenda de aniversário que eu vou gostar e utilizar... E de certeza mais do que uma vez!
A melhor prenda que um homem pode pedir no seu dia anos! Acabei de abrir a porta à Joana e só lhe vejo uma gabardina beje e umas botas de cano alto com aqueles saltos agulha que lhe ficam tão bem!
Deixa-me respirar com calma ou ainda vou desmaiar! 
Já a consigo imaginar apenas com uma lingerie sexy, preta ou vermelha... Vermelha... Acho que prefiro vermelha! Ela vai abrir a gabardina eu vou-me babar com um cão com raiva e vamos fazer amor a noite toda!
Isto sim, é a melhor prenda de anos que um homem pode desejar!
- Está bem tudo bem Rodrigo? - Pergunta a Joana ainda do lado de fora da porta.
- Sim, desculpa... - Digo afastando-me para ela entrar. - Entra!
- Trouxe a tua prenda de anos! - Diz ela que não tem nada nas mãos, nem uma carteira. 
Mas vou-me fazer de estúpido e deixar-me levar pela conversa...
- Sabes que não era preciso... Não é a prenda que eu quero, basta-me estar ao teu lado...
Estão a ver como eu sei ser romântico, mesmo quando estou a morrer de vontade que ela tire a gabardina.
- Não sejas mentiroso! Tu és como as crianças, adoras prendas...
Tasse bem! É verdade!
- Confesso que gosto, e mal posso esperar para ver o que tens ai para mim... - Digo enquanto imagino uma lingerie preta ou vermelha... Neste momento prefiro a preta, mas até podia ser da Hello Kitty, neste momento eu quero é esta mulher na minha cama.
- Pronto, não vou prolongar mais o teu sofrimento! - Diz ela começando a desapertar a gabardina.
Primeiro o cinto, o meu coração começa a ficar ainda mais acelerado. 
Primeiro botão. Estou a fita-la com os olhos muito abertos e provavelmente tenho um fio de baba a escorrer-me pelo canto da boca.
Segundo botão. Ai graças a de Deus que só tem quatro botões...
Terceiro botão. Só mais um botão e os meus sonhos tornam-se realidade.
Quarto botão. E eis que surge uma explosão, um fogo de artificio na minha cabeça e assim que abro os olhos...
Esperem lá, esta de vestido! Nada de lingerie sexy, apenas um vestido banal. 
O que é que aconteceu aqui?
Ela está a esticar-me qualquer coisa que não consigo focar porque estou mais desiludido do que uma criança que descobre que o pai natal e a fadas dos dentes não existem... Tudo no mesmo dia.
- Abre lá isso! - Diz ela obrigando-me a abrir o envelope. Não entendo porque é que ela está tão feliz.
Lá lhe faço a vontade depois de a minha vontade ter desaparecido como uma espécie de recolher obrigatório. Abro o envelope e dentro estão dois bilhetes para a final da taça da liga!
- A Eduarda disse-me que ias adorar ver a final da Taça ao Liga ao vivo... Comprei dois bilhetes para ires com o teu primo! - Explica-se ela.
Sinto-me um verdadeiro idiota!
- Estou sem palavras... Eu nunca... - Tento falar mas estou sem fala. - Sou um idiota!
- Porquê?
- Porque quando te vi de gabardina pensei que a minha prenda ia ser uma daquelas cenas de filme em que a atriz jeitosa se despe e exibe uma lingerie super sexy... Essas coisas...
- Oh desculpa, nem pensei nisso, queria uma prenda que te deixasse de boca aberta...
- Ah sim, eu fiquei de boca aberta! - Respondo apressadamente para que ela não pense que eu não gostei desta prenda valiosa. - Adorei a prenda, apenas é algo que eu nunca pensei vir a fazer...
- Vá, agora vamos tomar café, tens que convidar o Ivo para ir contigo ao jogo, antes que Ana lhe arranje planos. - Brinca ela.
- Não queres vir tu comigo? 
- Nah... - Diz ela com um suspiro - Vocês homens precisam de se divertir sem as mulheres, além disso já reservei uma massagem e uma limpeza facial para esse dia."

 

Se ainda não leram...

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