Estamos numa época em que ter trabalho é sem dúvida um privilégio, contudo, é difícil aceitar que nós, os jovens adultos, estamos cada vez mais, colocados de lado no que diz respeito ao mercado de trabalho.
Desde que terminei o curso, estive um ano à procura de trabalho na minha área. Cheguei a ouvir coisas como ter habilitações a mais, idade a menos ou até mesmo coisas como "apesar das suas excelentes qualificações optamos por escolher alguém prata da casa".
Como muitos jovens licenciados e frustrados, vi-me obrigada a arranjar trabalho num call-center (e acreditem, trabalhei em muitos). Neste setor, a exploração é muita, e as condições são tão más que os insultos dos clientes são o menor dos nossos problemas.
Numa visão mais clássica, classifica-se mercado de trabalho como um produto, pelo qual os trabalhados atuam como vendedores e os empregados como compradores. A realidade é tão simples quanto isso.
Para Karl Marx, o mercado de trabalho caracteriza-se pela luta de classes entre a luta de classes entre os trabalhadores e a burguesia, e na desigualdade de distribuição das riquezas e do poder.
Atualmente, um trabalhador inserido no mercado de trabalho, além de não ter garantias, deve estar preparado para as constantes pressões sejam elas para gerar lucro, produtividade ou até mesmo inovação.
Pessoalmente, e apesar de encontrar num trabalho que está muito longe daquilo que ambicionava para mim, não troco o certo pelo incerto. Ter um curso superior não me diz nada, apenas me diz que realizei um dos meus objetivos de vida com sucesso.
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terça-feira, 28 de outubro de 2014
# mercado de trabalho
# sociedade
No mundo do mercado de trabalho
trabalho
Etiquetas:
mercado de trabalho,
sociedade,
sociedade e comportamento,
trabalho
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O importante é estares feliz contigo mesma :)
ResponderEliminarOlha podes comprar neste site https://shop.cellublue.com/pt/, ao introduzires o código ARCOIRIS no ato de compra tens direito a desconto de 4€ :D fora o valor dos portes :)
Obrigada ;)
EliminarO ser humano é o mais adaptável às situações que se lhe apresentam...claro que nem todos resistem! Nunca digas nunca e espreita novas oportunidades, por isso tenho vindo a dizer que " a vida não oferece promessas nem garantias...apenas possibilidades e oportunidades." Sê feliz, sempre!
ResponderEliminarUi, acredito, eu acho que me ia custar bastante trabalhar num call center!
ResponderEliminarBeijinhos e força!
As pessoas tem uma ideia muito errada!
EliminarÉs uma mulher de armas, isso sim. És, sem dúvida, uma inspiração.
ResponderEliminarObrigada :)
EliminarQueixam-se porque temos poucas habilitações, vamos a outro lado e queixam-se porque temos habilitações a mais; recusam-nos porque não temos experiência, mas noutras circunstâncias recusam-nos porque temos a mais. E é no meio de tudo isto que nunca sabemos com o que contar.
ResponderEliminarO importante é que te sintas feliz no que fazes!
r: Oh, és uma querida, muito obrigada *.*
Beijinhos*
Tens razão...
EliminarAcredito que sim!!!
ResponderEliminarAo ler este texto...parecia que estava a ouvir uma amiga minha!!!
Bj amigo
Infelizmente não sou a única a queixar-me!
EliminarAcho que o que realmente importa é gostarmos do que fazemos
ResponderEliminarwww.tarasemanias.pt
Mas é que é mesmo!
EliminarFico contente que no final de contas faças aquilo que gostas :)
ResponderEliminarBeijinho*
mesmo, afinal tive sorte acabei por encontrar um emprego que realmente gosto!
EliminarOi Isy concordo com você, não adianta trocar o certo pelo incerto, o mais importante é que tens emprego, que dá condições de se manter. Quanto à permanência, a Deus pertence, quem sabe, um empregador esteja procurando um funcionário com suas caracteríscas? Quem sabe, lhe dê garantias que possam ser mensuradas satisfatórias? O futuro a Deus pertence. Acredito que tudo que fizermos, devemos fazer bem feito, a colheita, pode não ser hoje, outro dia, quem sabe? Obrigada Isy, abraços carinhosos
ResponderEliminarMaria Teresa
Tens toda a razão nas tuas palavras!
EliminarNada melhor do que fazer aquilo que gostamos!
ResponderEliminarBeijinho
É mesmo!
EliminarAinda bem que gostas do que fazes, embora tenha a certeza que acabarás por encontrar algo onde te realizes totalmente.
ResponderEliminarO teu dia chegará!
Beijinhos.
Obrigada pelas palavras!
EliminarNos dias que correm, ter trabalho quase a sorte grande. E não acho nada de mal em gostares do que fazes. Só tem um contra: normalmente é mal pago e, como tu própria confirmas, há muito empresário vigarista, a viver do trabalho alheio.
ResponderEliminarE não são só os jovens que têm dificuldade em arranjar emprego (trabalho). Fico perturbado quando vejo pessoas na casa dos 40/50 anos que são considerados velhos para o mundo do trabalho. Aumenta-se a esperança de vida, aumenta-se o grau de ensino e no fim deita-se para o lixo todo o saber adquirido ao longo da vida.
Dantes ser velho era ser sábio; hoje um homem de 50 anos é um estorvo para a sociedade... é triste!
O que importa é estar feliz com o que faz, isso é o essencial.
ResponderEliminarbeijos.
Compreendo-te muito bem! Mas é ótimo gostarmos do que fazemos :)
ResponderEliminarainda bem que tas num trabalho que gostes e que te dá boas condições! o que não falta aqui são patrões que se aproveitam da crise e da falta de emprego para explorar, pessoas sem coração,....
ResponderEliminareu tou num trabalho que adoro e que sempre quis, o problema é o dinheiro...
beijinhosss
Isso é o problema de toda a gente!
EliminarO que importa e nós faz feliz é fazermos ou trabalharmos naquilo que gostamos.
ResponderEliminarhttp://retromaggie.blogspot.pt/
Ora ai está!
EliminarSe gostas daquilo que fazes é o mais importante.:)
ResponderEliminarTorna tudo mais fácil!
EliminarInfelizmente, ter um curso hoje em dia já não é tão "importante" como era antes. Quantas pessoas com cursos superiores não estão a trabalhar na área? É às carradas.... Irrita-me que estejamos assim, porque hoje és tu daqui a uns meses sou eu que entro para o mercado de trabalho. Por acaso tenho a sorte de ter contactos que me ajudaram mas mesmo assim com esse apoio não me sinto completamente realizada e tenho medo.
ResponderEliminarSo te posso desejar muita sorte e que continues a fazer o que gostes, num Call center ou noutro lado! (:
O medo é compreensivel!
EliminarObrigada!
O importante é sentirmos que estamos bem com nós próprios, que gostamos daquilo que fazemos e que nos respeitem! Tal como tu, também sou de comunicação social, mas não segui o jornalismo! Beijinhos
ResponderEliminarPois... O jornalismo...
EliminarPois, também umas quantas pessoas assim...
ResponderEliminarComo te compreendo... Tirei o curso de economia apesar de sempre ter gostado de saúde.... Estou a trabalhar e não me sinto minimamente realizada com este trabalho por isso anseio por terminar o contrato e ir embora. Agradeço imenso a oportunidade que me deram mas não me imagino a continuar assim por mais 5, 10 ou 20 anos como algumas pessoas.
ResponderEliminarTens todo o meu respeito pela tua coragem!!!