Quando a  BFF veio cá, decidimos recordar algumas das nossas aventuras da época de escola. Entre memórias hilariantes e momentos de pura comédia, tanto eu como ela concordamos que a história do "eu sou a única Isabel" merece um lugar de destaque nas anedotas que nos unem. E, claro, achei que seria imperdível partilhar essa hilariante experiência contigo, até porque, é uma excelente maneira de terminar o ano, com uma boa risada!

A Épica Saga da "Única Isabel"

Vamos voltar ao 10º ano, onde eu e a BFF nos conhecemos. Na escola, havia dois rapazes incrivelmente atraentes e carismáticos, que, ironicamente, eram grandes amigos e finalistas. Rapidamente, eu e a BFF fizemos as nossas escolhas, mas, sendo eu adepta de desafios, resolvi levar a brincadeira a um nível superior. Após elaborar planos ousados, consegui obter o número de telefone do "meu" rapaz.

Durante as férias de Natal, decidi enviar-lhe uma mensagem, mantendo-me anónima por pura vergonha. Para não mentir, disse-lhe que o meu nome era Isabel. A conversa evoluiu, e em algum momento, ele perguntou em qual turma eu estava. Aqui começa a reviravolta: a minha resposta foi a verdade, isto porque além de ser péssima mentirosa, acreditava mesmo que estava bem escondida atrás do meu segundo nome.

No entanto, o destino adora pregar partidas, e durante a aula de inglês, percebi que as notas do final do primeiro período, estavam afixadas. O pânico instalou-se quando percebi que, além de ser a única Isabel, o meu segundo nome estava lá à vista de todos. A BFF começou a rir, enquanto eu tentava manter a calma, garantindo que deveria haver outras Isabels na turma.

Num rápido desvio para as pautas assim que a campainha tocou, elaboramos um plano C, pois eu era, de fato, a única Isabel. O desespero aumentava, mas a esperança residia na confusão da turma maioritariamente feminina. Entretanto, ao entrar no pavilhão, deparei-me com a cruel realidade: eu era a única Isabel.

A frustração consumia-me enquanto caminhava para a saída, ignorando a BFF que gesticulava feito louca do lado de fora. Foi quando, sem perceber, esbarrei contra um rapaz. Enquanto gritava, "Eu sou a única Isabel!", a BFF revelou o desastre: tinha acabado de chocar contra ele. Agora, nem o plano C me ia salvar.

A Épica Saga da "Única Isabel": Risos, Encontros Desastrados e um Plano C Brilhante

Surpreendentemente, minha frustração (e em parte vergonha) transformou-se em riso. Eu e a BFF desatamos a rir descontroladamente, criando um contágio de gargalhadas que se espalhou pela escola. Éramos as únicas que sabiam o motivo, mas quando demos por si, toda a gente ria. 

Depois de vários minutos (até nos tivemos que sentar no chão), assumimos a derrota e fomos para casa, afinal, já não havia nada a fazer e eu era de facto a única Isabel!

Ah, sim! Para os curiosos, nada aconteceu com o tal rapaz naquele ano. No ano seguinte, ambos mudamos de escola, trocamos olhares e sorrisos, mas eu já estava em outra!

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