Em setembro, durante as minhas férias em Coimbra, fiz aquela paragem obrigatória pela Quinta das Lágrimas, um local cheio de história e encantos, que deve ser visitado com todo o cuidado e atenção.
Uma tarde na Quinta das Lágrimas
A
Quinta das Lágrimas localiza-se na margem esquerda do Mondego, a sua
área ocupa uma área de cerca de 18 hectares em torno de um palácio do
século XIX (que hoje em dia é um hotel de luxo). Nos jardins da Quinta
das Lágrimas é possível encontrar tantas espécies de árvores como de
lendas, entre as mais conhecidas, a lenda de D. Inês e D. Pedro.
Quem
conhece a lenda, de certeza que já ouviu falar da famosa Fonte das
Lágrimas e a Fonte dos Amores, até porque elas foram um, dos grandes
cenários da história de amor do monarca com a jovem Inês.
Antes
de ser conhecida como a Quinta das Lágrimas, a área correspondente era denominada "Quinta do Pombal" e constituiu-se couto de caça da
família Real Portuguesa desde pelo menos do século XIV.
O registo
histórico mais antigo data de 1326, numa altura em que a Santa Isabel de
Aragão, Rainha de Portugal, mandou fazer um canal para levar a água de
duas nascentes para o convento de Santa Clara.
O local de onde a
água saia, foi apelidado "Fonte dos Amores", por presenciar a já
referida paixão de D. Pedro (neto da soberana), pela Inês de Castro, uma
fidalga galega que servia de dama de companhia a D. Constança, a então
mulher de D. Pedro.
A famosa fonte, tem ainda um acesso por um arco ogival gótico, datado do século XIV.
A outra fonte da quinta, mais distante da outra, foi denominada por Luís de Camões em "Os Lusíadas", como "Fonte das Lágrimas", esta referência surgiu da lenda que conta que D. Inês de Castro, teria vertido as suas lágrimas na fonte ao ser assassinada a mando de Afonso IV de Portugal. O sangue da jovem, ficou supostamente preso às rochas, e segundo dizem, ainda hoje é possível encontrar as marcas de sangue por lá.
Com o
passar dos anos, a quinta passou a ser propriedade da Universidade de
Coimbra e de uma ordem religiosa. Em 1650, foi murada e dai fizeram-se
caminhos e taludes que contribuem para suportar a terra e as árvores da
mata, dando seguimento à construção de um tanque que recebe água da Fonte
das Lágrimas e a encaminha através de um canal para alimentar as mós de
um lagar de azeite.
Só em 1813 surgiu o palácio que hoje dá lugar ao famoso hotel, essa construção contribuiu para o atual layout e designação da quinta.
Em 1813, Arthur Wellesley, então ainda visconde de Wellington, hóspede na quinta, a convite do seu ajudante de campo, António Maria Osório Cabral de Castro, plantou, na ocasião, duas sequoias perto da "Fonte dos Amores" e mandou erguer uma lápide com a célebre estrofe de "Os Lusíadas" que situa a história de Pedro e Inês na Quinta.
Uma tarde na Quinta das Lágrimas
Já por volta de 1850 Miguel Osório Cabral e Castro, filho
de António, mandou construir o frondoso jardim romântico que ainda hoje
cerca a Quinta, com lagos serpenteantes, e espécies vegetais exóticas de
vários lugares do mundo, numa espécie de museu vegetal.
Em 1879, o
palácio original foi destruído por um incêndio, sendo posteriormente
reconstruido ao estilo dos antigos solares rurais portugueses.
Os espaços da Quinta e do Palácio foram recuperados nas décadas de 1980 e década de 1990.
E tu, já alguma visitaste a Quinta das Lágrimas? Conhecias a sua história?
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Tenho ideia de já ter visitado, mas há muitos anos. Tenho de voltar
ResponderEliminarVale a pena a visita é um lugar encantador!
EliminarNuma excursão da escola no ano do catapun algures entre o 9º e o 11º ano
ResponderEliminarNão me recordo do ano ao certo talvez meados ou finais dos anos 80
Obrigado por esta partilha
Beijinho e boa semana
Acreditas que nunca visitei o lugar pela escola! Contudo conheço muitas pessoas que fizeram essa visita de estudo!
EliminarUn sitio maravilloso. Abrazos.
ResponderEliminarThanks!
EliminarWoW such a beautiful places. Look great. Greetings.
ResponderEliminarThank you!
EliminarQue é mesmo um lugar bem bonito para se visitar
ResponderEliminarBeijinhos
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Tem Post Novos Diariamente
Sem dúvida que sim!
EliminarUm lugar muito bonito.
ResponderEliminarBeijinhos!
Sem dúvida que sim!
EliminarDe tanta vez que deambulei por Coimbra
ResponderEliminare não fui ao local
mas dá igual
que o exposto encanta Teresa. Belo dia com alegria
e a esse sorriso bonito, também, beijinhos *,~`))
Obrigada!
EliminarQue experiencia inspiradora *.*
ResponderEliminarMuito obrigada querida!
EliminarExcelente post em informação e imagens.
ResponderEliminarJá visitei, é realmente um lugar muito especial.
Teresa, desejo-lhe um excelente ano pleno de tudo de bom.
Beijinhos
Obrigada!
EliminarChe belle foto! Tanti auguri di buon 2023!
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