Jornalismo | Será que existe mesmo liberdade de expressão?
Teresa Isabel Silva
setembro 25, 2014
69 Comments
Em pleno século XXI é usual uma pessoa deparar-se (ainda), com a questão: Onde está a liberdade de expressão?
E acreditem em mim, esta questão ainda surge com muita frequência... Esta semana, a minha teoria sobre a falta de critérios do jornalismo e sobre a falta de liberdade de expressão, foi novamente colocada à prova, confrontada, refutada e perdida.
Para quem não sabe, sou escritora, tirei o curso de jornalismo mas tenho vindo a recusar seguir esta profissão, por ver que muitos dos critérios da mesma, estão corrompidos. Talvez por isso tenha optado por escrever apenas crónicas e textos de opinião.
Escrevia semanalmente para um jornal online. Como qualquer cronista, sempre fiz questão de ser frontal e sempre falei daquilo que eu achava que devia ser falado. Segundo a direção do jornal, os meus critérios são pessoais e frontais de mais, e isso interfere com os critérios do próprio jornal...
Como assim? Não é isso que quer dizer liberdade de expressão? Não é isso que um cronista faz?
Se me permitem dizer, com peso e medida a minha opinião, não me chamem cronista. Nem sequer me chamem jornalista. Chamem-me prostituta do jornalismo, porque o que importa nos dias que correm não é a exposição dos factos verdadeiros, a verdade nua e crua, é um mito e o que importa para os editores e diretores é o impacto, o sensacionalismo e as visualizações.
O jornalismo verdadeiro está nos factos e na coragem de dizer o que realmente está mal.
Felizmente tive professores que me ensinaram não só a fazer jornalismo, mas a sentir o jornalismo. Foram pessoas que durante o 25 de abril lutaram e colocaram a vida em risco para que hoje exista uma liberdade de expressão que não está a ser aproveitada.
Acompanhem as novidades no Twitter.
E acreditem em mim, esta questão ainda surge com muita frequência... Esta semana, a minha teoria sobre a falta de critérios do jornalismo e sobre a falta de liberdade de expressão, foi novamente colocada à prova, confrontada, refutada e perdida.
Para quem não sabe, sou escritora, tirei o curso de jornalismo mas tenho vindo a recusar seguir esta profissão, por ver que muitos dos critérios da mesma, estão corrompidos. Talvez por isso tenha optado por escrever apenas crónicas e textos de opinião.
Escrevia semanalmente para um jornal online. Como qualquer cronista, sempre fiz questão de ser frontal e sempre falei daquilo que eu achava que devia ser falado. Segundo a direção do jornal, os meus critérios são pessoais e frontais de mais, e isso interfere com os critérios do próprio jornal...
Como assim? Não é isso que quer dizer liberdade de expressão? Não é isso que um cronista faz?
Se me permitem dizer, com peso e medida a minha opinião, não me chamem cronista. Nem sequer me chamem jornalista. Chamem-me prostituta do jornalismo, porque o que importa nos dias que correm não é a exposição dos factos verdadeiros, a verdade nua e crua, é um mito e o que importa para os editores e diretores é o impacto, o sensacionalismo e as visualizações.
O jornalismo verdadeiro está nos factos e na coragem de dizer o que realmente está mal.
Felizmente tive professores que me ensinaram não só a fazer jornalismo, mas a sentir o jornalismo. Foram pessoas que durante o 25 de abril lutaram e colocaram a vida em risco para que hoje exista uma liberdade de expressão que não está a ser aproveitada.
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